A NOVA ECONOMIA INSTITUCIONAL NA LUSOFONIA ESTUDO COMPARATIVO ENTRE ANGOLA, SÃO TOME E PRÍNCIPE E MOÇAMBIQUE

Autores

  • Maria Helena Catarina Bicudo Abdul Universidade Sâo Tomás de Moçambique

Palavras-chave:

instituições, lusofonia, , nova economia

Resumo

Este artigo tem como objectivo compreender o cenário das instituições sócio-económicas nos países da lusofonia, essencialmente Angola, São Tomé e Príncipe e Moçambique. Adicionalmente, busca-se identificar desafios e oportunidades para o aprimoramento das instituições e para o fortalecimento de uma economia mais resiliente, inovadora e sustentável nesses países. Adoptou-se em termos metodológicos, um estudo bibliográfico, fez-se uma revisão literária, de vários autores contemporâneos nacionais e internacionais, documentos oficiais que culminaram numa metodologia de análise de conteúdo. Os resultados revelaram que as instituições tem um papel fundamental nas relações econômicas facilitando as escolhas dos tomadores de decisões. O crescimento econômico sustentável é o resultado das instituições inclusivas, políticas e econômicas. A realidade de países estudados (Angola, São Tomé e Principe e Moçambique) é caracterizada por semelhanças em termos de avaliação da situação socio-economica. Constatando-se uma precariedade nas condições de vida da população. Concluindo-se que as instituições são deficientes prelavecendo a corrupção, fraca intervenção dos orgãos judiciais, defice ao acesso a serviços básicos como educação, saúde, dificil acesso a habitação para a população jovem. Algumas iniciativas para melhoria das realidades destes países passariam por fortalecer o sistema judicial e tornar-se mais independente do poder executivo, promover-se a descentralização em diferentes vertentes e reforço das instituições de controlo e combate a corrupção.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Acemoglu, D. & Robinson, J. A. (2012). Por que as nações fracassam. As origens do poder, da prosperidade e da pobreza: Rio de Janeiro: Elsevier

Cain, A. (2018). Informal water markets and community management in peri-urban Luanda, Angola. Water International, 43(2), 205-216.

Cruz, A., Inês, F., Johnny, F., Finn, T. (2020). Desenvolvimento economico e instituições: moçambique em uma encruzilhda, um diagnostico instituicional. Winder.

Fiani, R.(2011). Cooperação e conflito: Instituições e desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: Editora Elsevier.

Gil, A. (2002). Metodologia de pesquisa. São Paulo: Atlas

Lucuta, L. (2019). Pobreza, Fome e Estratégias de Combate para a sua Mitigação na Cidade do Namibe - Angola. Lisboa: FCSH: DGPR - Dissertações de Mestrado.

Mantzavinos, P. (2001). Custos de transação, instituições e desempenho econômico. Rio de Janeiro: Instituto Liberal

Mendes, M. (2020).Estado, política pública e desenvolvimento: Cabo-Verde e São Tomé e Príncipe. Tese de (Doutorado) - Universidade de Trás-Os-Montes e Alto Douro.

North, D. C. (1990). Instituições, desempenho economico. Cidade de Mexico: Fundo de Cultura Ecónomica.

Porter, A., Bohl, D., Kwasi, S., Donnenfeld, Z., Ciliers, J. (2021).Perspectivas e Desafios: Crescimento e Desenvolvimento Humano em Moçambique até 2040. Maputo: Irish Aid.

Unicef (2022). Unicef em Moçambique 2022-2026. Uma parceira estrategica para todas as crianças. Maputo: Unicef.

BM-Banco Mundial. Open Data, 2018. Disponível em: https://data.worldbank.org/. Acessado em: 24 de Outubro de 2023.

Diário Noticias. Proteção Social com uma cobertura deficiente, Luanda, 2019. Acessado em: 24 de Outubro de 2023.

Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022 de Angola. Acessado em: 24 de Outubro de 2023.

Downloads

Publicado

2023-11-23

Como Citar

Abdul, M. H. C. B. (2023). A NOVA ECONOMIA INSTITUCIONAL NA LUSOFONIA ESTUDO COMPARATIVO ENTRE ANGOLA, SÃO TOME E PRÍNCIPE E MOÇAMBIQUE. ALBA - ISFIC Research and Science Journal, 1(2), 58–67. Obtido de https://alba.ac.mz/index.php/alba/article/view/101