IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA NO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO NO SECTOR EMPRESARIAL DO ESTADO EM MOÇAMBIQUE – CASO CAMINHOS DE FERRO DE MOÇAMBIQUE 2017-2021.
Palavras-chave:
Análise Económica, Análise Financeira, Tomada de Decisão, Sector Empresarial do Estado e Moçambique.Resumo
O presente artigo aborda sobre a Importância da Análise Económica e Financeira no Processo de Tomada de Decisão no Sector Empresarial do Estado em Moçambique, traz consigo uma abordagem científica que irá contribuir para a utilização das ferramentas de gestão financeira no processo de tomada de decisão. O artigo contempla a componente da Introdução onde os autores trazem consigo uma resenha sobre a caracterização do sector empresarial do estado em Moçambique, principais Empresas que compõem, importância da análise económica e financeira no período compreendido entre 2017 a 2021 a Empresa Caminhos de Ferro de Moçambique. Em seguida são apresentados os elementos de revisão de literatura com maior enfoque os rácios e indicadores de gestão financeira da empresa, desagregados em Económicos e Financeiros e devidamente acompanhamentos pelas fórmulas para o seu cálculo. Os autores apresentam igualmente no presente artigo o suporte metodológico para a materialização da presente pesquisa, e foram usadas ferramentas essências da Análise Económica e Financeira com base nos Relatórios e Contas Auditados no período compreendido entre 2017 a 2021 que permitiram chegar a conclusões sobre a importância dos Métodos e Técnicas de Análise Económica e Financeira para o Processo de Tomada de decisão no Sector Empresarial do Estado em Moçambique. O estudo baseou-se nas demonstrações financeiras de contas auditadas daquele período que compõem o balanço patrimonial e a demonstrações de resultados. Com base na literatura disponível, procedeu-se a análise dos rácios económicos e rácios financeiros, tendo-se denotado uma sincronização entre as duas baterias de rácios. Em termos de rácios financeiros, verificou-se que a empresa encontra-se numa situação favorável na medida em que no ultimo ano de análise (2021), fechou com uma estrutura de maior autonomia financeira 67%/33% e com baixa dependência financeira. Por outro lado, em termos de rácios económicos, verifica-se uma boa harmonização entre a política de cobrança/recebimentos e a política de pagamentos, sendo este último com maior tempo de espera.
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