COMPORTAMENTO DE CONSUMO DAS FAMÍLIAS ANGOLANAS FRENTE A RENDA, RIQUEZA, PREÇOS E DÍVIDAS (1990-2022)
Palavras-chave:
Consumo, Dívida e RendaResumo
O consumo das famílias é fundamental para a economia, refletindo gastos em bens e serviços para atender às necessidades e desejos. Este estudo, fundamentado na teoria Keynesiana, tem como objetivo analisar o impacto das variáveis que influenciam os padrões de consumo das famílias angolanas entre 1990 e 2022. Utilizou-se uma abordagem empírica com regressão múltipla aplicada a uma série temporal de 33 observações, extraídas do INE(Instituto Nacional de Estatística) e BNA(Banco Nacional de Angola), processadas pelo software EViews 8. Os resultados confirmaram que a renda disponível exerce efeito positivo significativo, corroborando a teoria do ciclo de vida, enquanto os níveis de preços apresentaram impacto negativo, ressaltando a importância do controle inflacionário. Além disso, a riqueza das famílias influenciou positivamente o consumo, indicando a relevância da acumulação de ativos, enquanto a dívida mostrou efeito negativo, destacando a importância da gestão financeira. O estudo contribui para o entendimento do comportamento de consumo em Angola, oferecendo subsídios para formulação de políticas económicas eficazes que promovam o bem-estar social e o crescimento sustentável.
Downloads
Referências
Attanasio, O. P., & Weber, G. (2021). Life-cycle models of consumption and saving. Oxford University Press.
Carroll, C. D. (2022). Consumption theory and evidence in modern macroeconomics. MIT Press.
Deaton, A. (2021). The analysis of household surveys: A microeconometric approach to development policy (Updated ed.). World Bank Publications.
Dornbusch, R. (2024). Macroeconomia (13. ed.). Pearson.
Friedman, M. (1957). A theory of the consumption function. Princeton University Press.
Guimarães, E. P. (2020). Fundamentos da macroeconomia. Actual Editora.
Jappelli, T., & Pistaferri, L. (2023). Household consumption and income dynamics in modern economies. Oxford University Press.
Lavinas, L., Martins, N. M., Gonçalves, G. L., & Waeyenberge, E. V. (2024). Financeirização: Crise, estagnação e desigualdade. Editora Contracorrente.
Modigliani, F. (1963). The life cycle hypothesis of saving: Aggregate implications and tests. The American Economic Review, 53(1), 55–84.
Organisation for Economic Co-operation and Development. (2023). Economic outlook: Household consumption and living standards. OECD Publishing.
Samuelson, P. A., & Nordhaus, W. (2005). Economia (6. ed.). Akadémiai Kiadó.
Tomás, C. A., Trevisan, G., Carvalho, M. J. L. D., & Fernandes, N. (2021). Conceitos-chave em sociologia da infância: Perspetivas globais / Key concepts on sociology of childhood: Global perspectives (1.ª ed.). UMinho Editora. https://doi.org/10.21814/uminho.ed.36
Wooldridge, J. M. (2020). Introductory econometrics: A modern approach (7th ed.). Cengage Learning.
Zucman, G. (2022). Global wealth inequality. University of Chicago Press.

