DETERMINAÇÃO DA ELITE DE AUTORES DA SAÚDE DA UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE DO PERÍODO 1993-2019
Palavras-chave:
Elite de autores, Lei de Lotka, Lei de Price, Produtividade científica, Universidade Eduardo Mondlane.Resumo
Este estudo visa determinar a elite de autores da área da saúde da UEM aplicando a lei de Price, mas ajustada pelo critério de selecção de autores para elite sugerido pelo presente estudo. Foram recuperadas da base de dados Scopus 852 publicações da área da saúde, produzidos por 23609 autores por contagem total, de um universo de 1720 artigos da UEM. Aplicando a lei de Lotka à distribuição dos 23609 autores, por níveis de produtividade, seguida do teste estatístico de Kolmogorov-Smirnov a um nível de significância , o estudo apurou que a distribuição não era consistente com a lei de Lotka. Da aplicação da lei de Price, obteve-se uma elite teórica de 153.65 autores que teriam produzido 50% das 852 publicações. Confrontando este resultado teórico com os dados observados apurou-se que do 150º ao 210º autor, a produtividade de cada autor era de 10 publicações, mas verificou-se que a lei de Price admitiu para elite 5 destes autores e excluíu os restantes 56. Aplicando o critério de selecção sugerido por este estudo, foram seleccionados para a elite de Price os autores com produtividade superior a 10 pubblicações reduzindo esta para 149 (0.63%) autores. A busca nas bases de dados Scopus, Google e Google Académico de nomes, códigos de autor e títulos das publicações apurou que apenas 16 (0.07%) autores da elite possuíam vínculo contratual com a UEM, os quais publicaram 513 trabalhos científicos no período 1993-2019, ocupando posição intermédia de 46% a 100% das vezes nas listas de co-autoria.
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